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domingo, 10 de junho de 2012

lindo sol


Pouca semelhança
Luz de um sentimento
Toque de uma lembrança
Voz nos meus momentos
Todas essa festança
Nem me pertence mais
Uma vida mostrando
O que não existe mais
Toque macio e leve sarcasmo
Um carinho nada perfumado
Um gosto de dor e de paz
Coisas que eu nem quero mais
O meu peito chora
Chora de saudade
O meu peito chora
Chora de vontande
E assim, eu caminho pela cidade
Saudade de nadar em seus braços, seus passos
E depois, caminham-se as horas
E eu volto pro circulo de memória

em que soubesse


Estava eu, em meus prantos, quando aquilo, cabelo ralo, nada entusiasmado, olhou para mim e disse: Seus dentes são amarelos, bonitos e de serra.
Estava eu, em meus prantos, quando aquilo, com pele de sol, insistente, olhou para mim e disse: Sua sinceridade é admirável, eu adoro.
Estava eu, em meus prantos, quando aquilo, aparelhado, cabeludo, com um sorriso de ponto final, olhou para mim e disse: :) você gosta de satanismo, sexo perverso, eu ainda assim, gosto de você. :)
Estava eu, em minha alegria, quando aquilo, ariano, amigável, seguro (?), olhou para mim e disse: Tire sua roupa, vira pra mim, me dê o seu amor, me dê sua dignidade, eu faço você ser princesa, mas vira de quatro, eu quero seu suor, eu quero sua pele, eu quero sua alma, deseje-me todos os dias, sem jamais ter certeza de que o próximo vai ser livre, quero sua liberdade, quero sua vida, mas seja rápida, porque eu só tenho meia hora!

Eu lembrança


A gente se acostuma com coisas que parecem normais
E nunca nos esquecemos das que parecem fatais
Eu não vou negar, que não vou voltar
Tudo vai deixar de ser, como um dia já foi

Quanto vale tudo o que senti
Como vou negar, que nada existiu
Se fosse bom saber aceitaria assim
Claro que o real, é algo bom pra mim

Eu posso superar
Toda essa dor
Eu posso esquecer
Mas o que faço com lembranças que não vão embora, amor