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quarta-feira, 28 de julho de 2010

AnCeios, anCeios

Pentes, escovas, cortes na cabeça do Padre.
Infeliz, que morreu no dia em que nasceu.
Sorte, quando se acha algo na penumbra, algo escondido dentro da gruta.
E o ódio se foi no sétimo segundo de vida perpétua.
Digno de tumba, digno de melodia em Bach.
Aceito, aceito, morto, e amado.
É preciso morrer pra ser amado?
Morri e virei Santo, Deus, Padre, Anjo?
Ás vezes você quer amar tanto e tanto, que sente dor e chega a morrer, ninguém te ama.
Pecador, morte aos que vivem pensando que amor não serve para completar os espaços vazios.
Meu coração chega a ter dor, ele existe. Eu sinto.
Vou deixar algo pra você se contemplar, em minha própria arma.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Umjetnost je glazba, glazba je umjetnost, život.

Poemas aparte, estou apaixonada por uma banda: Groundation.

A banda foi fundada em 1998 por Harrison Stafford, Marcus Urani, e Ryan Newman.
Em 1999, Stafford convocou Kris Dilbeck para fundar Young Tree Records e lançar o primeiro disco do Groundation, com o mesmo nome da gravadora.
Em 2000 juntaram-se a eles David Chachere, que toca trompete, e Kelsey Howard, para o trombone. O saxofonista Jason Robinson participou da banda por um tempo, mas não continuou. O baterista Paul Spina foi convidado para se juntar ao grupo, ocupando o lugar de James Stafford em dezembro de 2001.
Entre 1999 e 2001, Harrison Stafford ensinou o primeiro curso de "História da Música Reggae", na Universidade Estadual de Sonoma.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Groundation

Frases de outono

Eu tenho vontade, não tenho vontade. Eu tenho vontade, não tenho vontade. Eu tenho vontade, não tenho vontade. Eu tenho vontade, não tenho vontade.
Sol na fresta da janela, o resto do mundo é cinza claro.
Eu só pretendo ter outros, e outros, iguais, mas um tem que ser positivo.
Jesus Cristo.
Estou pronta pra dar um novo trajeto, pronta pra suprir um claro e molhado laço.
Santo eu fui quando estava no primeiro céu, primeiro inferno, primeira célula, primeiro.
Solvente cai nos olhos, fogos iluminam todo o resto. Gosto de mar, gosto de árvore.
Ardido como malha felpuda queimando, leve como adoçante de placebo.
Estimava, desejava, e pedi paz até o último dia, perpétuo dia.
Ainda não acabou o dia, ainda não acabou o dia, o dia não vai acabar.
Eu apenas acredito...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

sam, nisam

Se todas as noites, todos os erros foram exatos.
Hoje nada de nós, seria o mesmo.
Queria que a vida sempre fosse a madrugada.
Quando nada complica, nada implica, e a natureza é quem mata.
Perigo se aplica a quem não tem mais graça.
Juro minha vida, minha sabedoria por um milhão de mortes.
Pra te ter noite e dia, e a minha alegria aparece em um instante.
Eu só queria conquistar o medo.
E lembrar que não é só desejo.
A viagem que atinge minha vida, morre em vanguarda.
Claro, constante, de olhos bem brilhantes.
Disfarçando suas dilaceradas.
Fruto bom, amor bandido, vadio.
Se faz de anjo, mas o demônio é salgado.
Seu martírio, é meu coração vazio.
Se o frio é distante, é porque o calor é escaldante.

Eu sou a Igreja dentro de mim

Sorte minha de ter me tornado um prêmio tão cedo.
Sorte minha ser tão compreensível quando honestidade não vem mais a calhar.
Sorte minha por gostar de sofrer, morrer, e nascer de novo.
Eu não acho nada, meu estômago tem certeza por mim.
Sem nenhum paladar, sem nenhum gosto entusiasmado de verme que eu teria.
Abomino todas as outras formas de prensar meu resto de carne a um resto de comida.
Meu Deus, essas contrações seriam causa da minha instabilidade, seriam causadas por ela?
Sentada eu me vejo "antenada" as causas irritáveis do meu possesso mundo.
Evacuando as fezes de lixo da minha cabeça, causando formas excomungais de relatar meu abuso óbvio de nenhuma eferverscência das minhas estrofes.
Estou sentada, estou andando por dentro das minhas veias, músculos e arterias letais.
Fim de um longo sofrimento indolor.
Fim de algo que só começou...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

eloquente

Sinceramente, admito estou contente
Ter amor, sentir amor, e carinho
Como não amar uma coisa tão amável
Alguém que faz meu orgão tremer
O coração, o estômago, a vagina; ás vezes dói
Em alguns momentos tenho vontade de matá-lo,
de matá-lo com uma faca, e corta, e sentir seu último suspiro em braços,
depois guardá-lo com meus pertences
Outro dia eu pensei em perverção e no outro pensei em casamento
Aquela hora eu o atropelei com um caminhão de hormônios e na outra,
eu o tratei como santo que fez aniversário
Quando eu sinto sua pele, na minha pele,
cheiro seu cabelo limpo, olho em seus olhos que brilham,
entrelaço meus dedos nas mãos grande; meus mamilos endurecem,
minha boca saliva, minha vagina molha; e com seu gemido,
meu corpo todo vibra
A boca eu beijo quando quero, a minha vontade nem sempre é sua vontade
Mas a sua vontade se torna minha vontade
Quando me pega forte
Abraça com vontade
Me perco em sonhos
Me rebdo a força
Haaaá, como gosto...

इन्स्त्रुमेंतो

Eu não gosto dessa angústia que tende a me dominar.
Eu te perdi, você me perdeu, e isso é o mais verídico, é inevitável.
Seria eu uma moça cheia de equilibrio, que se foi com a sua injúria, sua impertinênsia desgastante, sua falta de caráter, misturada com uma imaturidade dominante que se estende aos cortes e rasgos dos meus pulsos, que mais abertos seriam impossíveis de esconder.
Sinto-me abatida pelo desprezo, pela pena que alguém talvez sentisse de mim. Mas quem causou esse estrago (rombo, buraco) foi eu mesma, me dedicando impostamente pelo meu ego, para uma pessoa indelicada, seca e rasa.
Assumo meus erros, fatais para você.