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quarta-feira, 28 de julho de 2010

AnCeios, anCeios

Pentes, escovas, cortes na cabeça do Padre.
Infeliz, que morreu no dia em que nasceu.
Sorte, quando se acha algo na penumbra, algo escondido dentro da gruta.
E o ódio se foi no sétimo segundo de vida perpétua.
Digno de tumba, digno de melodia em Bach.
Aceito, aceito, morto, e amado.
É preciso morrer pra ser amado?
Morri e virei Santo, Deus, Padre, Anjo?
Ás vezes você quer amar tanto e tanto, que sente dor e chega a morrer, ninguém te ama.
Pecador, morte aos que vivem pensando que amor não serve para completar os espaços vazios.
Meu coração chega a ter dor, ele existe. Eu sinto.
Vou deixar algo pra você se contemplar, em minha própria arma.