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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

MDDM

Eu escuto você dedilhar a minha alma.
Com isso eu acredito mesmo que posso tocar o céu.
Se eu te olhasse a todo instante não saberia mais onde me encontrar, não sei mais quem sou a partir daí.
Muitas vezes acredito em coisas poucas, e quando desacredito daquilo que acho pequeno eu encontro o mar fazendo uma pura tempestade, que me deixa desnorteada, me deixa sem fôlego, me arrepia e não sei mais pra onde vou.
Eu com minha jovialidade, tão velha, me encanto espantosamente por sua "velhice" tão jovem.
Os laços se cruzam, as bocas se procuram, os abraços quando se encontram saem da matéria.
Como eu poderia dizer que não te amo, sentindo algo tão forte assim, porque eu cuidaria de você até no final do seu amar.
E dói tanto saber que a gente não tá tão junto, que tudo o parece certo fica errado, fica frio, fica quente, fica mais eu e você, e você continua a dedilhar a minha alma.
O que tem de errado nisso?
O que tem de errado a gente ficar junto?
Eu admirando você, e te respeitando constantemente, independente da mágoa que me fizeste sentir, sei que não vai me magoar, mas se magoar, eu ficarei feliz só por ter tido a oportunidade de sentir isso, só por ter sentido você nadar nos meus sentimentos.
Só por você...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

maternidade

Eu tocava as cordas no escuro
E via uma bolha sussurrar
Dançava pras fogueiras do futuro
Sorria pro seu amor me envenenar
Guardava em todos cantos o passado
Supria com uma voz ao te enxergar
Sentido que nem pra mim serve de socorro
Luzes que brilham ao me olhar
Tocava seus cabelos contra o vento
Você sem mais nem menos me afasta
Um amor que pra mim é inseguro
Uma mãe que deixou de me amar
Não tenho mais onde me esconder
Não tenho mais porque te procurar
Em todas as facadas uma lembrança
Porque foi que deixou de amar?

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Há um homem dentro de mim

só tentava esquecer aquele vida, o marasmo
procurando encontrar saídas em qualquer lugar
até em um cover bizarro do seu amigo mais louco
soprando flores em qualquer espaço de tempo

sentindo que só um dia não bastava
todas as horas são necessárias pra se sentir no clima
não importa mais quanto tarde, quão louco for
a estabilidade não me pertence, assumo

voando nas entrelinhas de um verso qualquer
de um poemo sujo, velho ou novo
surgindo em novas poças de metro
torcendo por uma chuva escoar meus restos em um bueiro

tão alto como um elevador no 49 º
tão baixo como o inferno dos mortais
chupando minhas peças ridiculas pra dentro
sugando o que é importante pra fora

pra mostrar que sou melhor que você
pra mostrar que não sou mais que ninguém
pra parecer um sonho que não sonhei
pra me enganar de qualquer coisa que parecia ser
mais não passo de tóxico, humano

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

satisfaction

I do not care anymore if the boxes are open
or if the towels are not embroidered
and my mistake was not human and intolerant
If my statements are not exuberant
nostalgia is constant
but still breathing
and continue in circles
changes have to appear
As you may be able to love
if your head is a world and not a universe?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

era liberdade

Passos distantes
Meu caminho errante
Nunca foi, e nem será um fim
Esqueletos, relmatismos, perigos, bem fico
Será como imaginei
Tudo o que há de bom
Sempre vou estar, ao seu lado
E percorrer, um caminho traçado
Só espero, que vozes não tomem, conta de mim
Um lugar, em silêncio
E aquela vida, diz pra mim
Nao faça, faça assim
Um crédulo, mortal, foi e nunca será igual
Morte, vida
Morrer é fácil, viver não tem saídas
Sempre que quiser um caminho mais fácil
venha me procurar, estarei ao seu lado
E sempre assim, que ninguém tome conta de mim

tu não é mais sobre....

sentimos as presas do começo
e demos um grande Aleluia no final
sobrou sua carcaça infeliz
e minha reluzente harmonia

ao som progrssivo embalo minha noite
com cerveja e amigos
canto uma canção de paz
uma canção que louva glória

mas era pra você estar aqui
só que eu só sinto piedade
nunca vejo coisas que brilham
você é apagado e escuro
gelado e vai cair do abismo

nós estamos aprendendo
estamos vivendo de novo
mas é a era do amor e franqueza
e você pertence ao caos

poema do dia de meio sol

Ah celeste e imperioso céu.
Tu possui a maior beleza, certeza.
Quando eu procuro prazeres,
olhares corrompidos se expõem.
Querendo ser o que não é,
comparando uma nova vivencia,
a um passado e a uma história.
Só e apenas apelações de afeto
e uma misteriosa obscura cretinisse.
Pelos males e pelas carnes, não pelo
indicio de uma bagagem, que eu falo,
veja que você cresceu sendo você mesmo.
Antes mesmo de um porto a outro passar,
sentir uma brisa de vento passar.
Sopro de frio arrepiante, forte e leve, só o vento.
Pessoas que nos mostram o pior do presente.
E nos só alegraremos a nos mesmos.
Dor ao pensar que alguém que você admira,
só sobrou dor e medo.
Aquele vai ser o único homem da sua vida?
E a morte já não chegou pra ele?
A morte dele veio, a sua virá?
Sua morte.

velhice precoce

Eu queria ser
Tudo o que já fui
Mais completa, mais estranha
Eu sinto que é
Tudo o que eu já senti
Espero que não seja uma lembrança
Quero ver, meu mundo tomar conta de você
E viver de novo, aquela mudança
Sempre que quiser, ser alguém que eu sou
Tenho que me juntar, ao seu amor em mim
Sempre que eu tiver, recaída, distância
Nada vai perdoar, eu tenho temperança
E claro que sim, você vai sempre estar em mim
Eu tento buscar
Uma coisa, sem fim
Tantos desencontros, se perderam, enfim
Eu tento falar
Mas nunca saí como eu imaginei
Simplesmente eu voltarei
Sempre que quiser, ser alguém que eu sou
Tenho que me juntar, ao seu amor em mim
Sempre tiver, recaída, distância
Nada vai perdoar, eu tenho temperança
E claro que sim, você vai sempre estar em mim

tudo subre tudo

Não tenho mais medo do futuro
Que não é escuro e eu nem sabia
Nunca pensei que coragem eu teria
quando estava obscuro
Só pensava em uma "alegria"
Aquela não era verdade e nem pena
Soube que nunca seria feliz alegre daquele jeito
Mas como não querer controlar o mundo
quando se vive nele
Soterrada em pensamentos malignos
Suando frio quando está verão
Suportando musgo no lugar de carne
Vivendo esporadicamente desanimada
Suspeitando e acreditando
Mas agora seria uma luz ou iluminação
e um equilibro sem rumo
Isso é algo que me conforta quando os panos caem
Empolgante como o primeiro sutiã.